Esse é um bom exemplo do princípio da acumulação. Nenhum espaço em branco, são muitos os ornamentos, "superfície repleta de
representações, símbolos ou adornos".
Exemplo2Vejam que cartaz 'ótemo' para saúde pública.
Monstruoso e ameaçador. Acredito que aqui se encaixa melhor no princípio da inadequação, "existe um desvio em relação a seu objetivo nominal - a função que se supõe que ele
deva cumprir". Há um forte exagero ao que o cartaz se propõe.
Exemplo3Esse aí tá do ladinho da "Gina"(palitos de dentes). Ainda hoje essa embalagem é assim. Que idade deve ter essa pessoa? porque já deixou de ser criança faz muito tempo. Acredito que o princípio do meio termo é adequado, o "kitsch fica a meio caminho do novo, opondo-se à vanguarda", aqui fica bem claro que o kitsch é moralista e não aceita muito inovações. Essa embalagem nostalgica, tem uma pitada de inadequação na minha opinião, embora se destina a um público infantil essa pessoa podia estampar qualquer outra coisa que não fossem chocolates.
Exemplo4
Essa embalagem para biscoito de polvilho tem umas ilustrações nada a ver com ele.
Aqui rege o princípio da inadequação. Talvez aqueles pontos turísticos fizessem referência ao GLOBO, mas mesmo assim né?! É uma embalagem para um biscoito de polvilho, purfa... "há nele um grau
de gratuidade relativamente elevado". E o mascote então?!
comendo os biscoitinhos deu o toque final kitsch.
Todos os exemplos foram extraídos do livro: CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. São Paulo: Blucher, 2004
